sexta-feira, 28 de maio de 2010

Revista Digital ABDA (Associação Brasileira de Direto Agrario) n.º 132

Esta semana quero compartilhar com vocês algumas materias dos boletins que eu assino na área agrária.
Bom Fim de Semana a Todos!!!

Brasil, 27 de maio de 2010

Redução de direitos de quilombolas do Brasil pode violar leis internacionais
Relatora do Conselho de Direitos Humanos da ONU para Moradia Adequada diz que Supremo Tribunal Federal do país deve julgar em breve a constitucionalidade de um decreto que regulamenta a concessão de títulos de terra às comunidades quilombolas.

Uma diminuição nos direitos concedidos às comunidades fundadas por ex-escravos para controlar e beneficiar terras tradicionais pode violar as obrigações internacionais do Brasil na questão dos direitos humanos.

A afirmação foi feita nesta quarta-feira pela relatora do Conselho de Direitos Humanos da ONU para Moradia Adequada, Raquel Rolnik.

Constitucionalidade

Ela diz que o Supremo Tribunal Federal do país deve julgar em breve a constitucionalidade de um decreto que regulamenta a concessão de títulos de terra a essas comunidades quilombolas.

O decreto, segundo Rolnik, é parte de uma série de medidas destinadas a compensar a dívida histórica da nação com comunidades afetadas por séculos de dominação e violação de direitos. Em entrevista à Rádio ONU, de São Paulo, ela ressaltou a importância do acesso à terra para os quilombolas.

"As comunidades quilombolas dependem direta e exclusivamente do acesso à terra para sua sobrevivência e não apenas do acesso genericamente, mas nas localizações onde se encontram", afirmou.

Risco

Se for declarado inconstitucional, Rolnik diz que o decreto colocaria em risco o direito desses quilombolas e violaria as obrigações internacionais do Brasil, principalmente no Pacto sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.

A relatora ressalta que os direitos de propriedade das comunidades quilombolas tem sido garantidos lentamente, expondo os moradores a ameaças de despejos forçados por proprietários de terra, empresas de mineração e desenvolvimento.

Ela afirma que existem 1,408 mil comunidades quilombolas registradas no Brasil.

Para ouvir esta notícia clique em:

http://downloads.unmultimedia.org/radio/pt/real/2010/10052613i.rm

ou acesse:

http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/180499.html

Por Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York, 26.05.2010.

domingo, 23 de maio de 2010

Sugestão pra Assistir (5): Besouro (2009 - João Daniel Tikhomiroff)

A sugestão de filme deste fim de semana é Besouro, o filme mistura fatos historicos com uma estetica de ação e aventura, com cenas de lutas como nos filmes orientais de artes marciais, porém neste caso a arte em questão é a Capoeira. Se pensarmos que não faz tanto tempo que a Capoeira deixou de ser proibida e censurada, e ganhou a importancia que tem hoje como Patrimonio Cultural do Brasil, reconhecida internacionalmente. Muito recomendado não só como um registro da nossa historia mas como um bom entretenimento.

Uma breve Sinopse: "Bahia, década de 20. No interior os negros continuavam sendo tratados como escravos, apesar da abolição da escravatura ter ocorrido décadas antes. Entre eles está Manoel (Aílton Carmo), que quando criança foi apresentado à capoeira pelo Mestre Alípio (Macalé). O tutor tentou ensiná-lo não apenas os golpes da capoeira, mas também as virtudes da concentração e da justiça. A escolha pelo nome Besouro foi devido à identificação que Manuel teve com o inseto, que segundo suas características não deveria voar. Ao crescer Besouro recebe a função de defender seu povo, combatendo a opressão e o preconceito existentes."

Besouro
Titulo original: (Besouro)
Lançamento: 2009 (Brasil)
Direção: João Daniel Tikhomiroff
Tempo de Duração: 120 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Gênero:Ação

Elenco:

Aílton Carmo … Besouro
Anderson Santos de Jesus … Quero-Quero
Jessica Barbosa … Dinorá
Flavio Rocha … Coronel Venâncio
Irandhir Santos … Noca de Antônia
Macalé … Mestre Alípio
Leno Sacramento … Chico Canoa
Chris Vianna … Teresa
Sérgio Laurentino … Exu
Adriana Alves … Oxum
Miguel Lunardi … Capanga

Ouçam "Reggae B"

Nesta semana conheci o som da banda Reggae B em Araraquara, em uma ótima apresentação artistica de altíssima qualidade musical, com um repertório que resgata os grandes hits do reggae. A banda recebeu todo o carinho do público neste show, numa retomada depois de longos três anos sem apresentações ao vivo, o show não ficou, nem de longe, aquém das expectativas.

Recomendo conhecerem a banda, acesse o site da banda http://www.reggaeb.com.br/

Abraços a todos

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Negros Heróis: histórias que não estão no gibi

- Quero abrir está semana com uma sugestão de postagem que chegou a minha caixa de mensagens e abrir para todos q acompanham o blog, que o mesmo está aberto para sugestões, para isso elas devem ser dirigidas ao e-mail jorge_h@bol.com.br.

"Quantos hérois negros você conhece?"

Ta ai uma boa sugestão de leitura. Um importante trabalho de pesquisa.

"É uma obra de jornalismo literário que por meio da trajetória de vida de personagens fora de série, remonta mais de um século da luta do negro brasileiro contra o racismo."(trecho do site)

O livro resgata a personagem LAUDELINA DE CAMPOS MELLO e o personagem ANTONIO CARLOS SANTOS SILVA (TC)

Ambos lutadores sociais, suas historias devem ser conhecidas e eternizadas, seja na obra de literatura, seja como referência nas ações para os novos sujeitos sociais.

No site (clique no titulo) ainda tem na secção multimídia, O Prefácio escrito pela professora Marcia Fantinatti e A Resenha pelo professor Wagner Geribello disponíveis para download, além de vídeos e fotos.

Acessem!!!

(Este post foi uma sugestão de Regiane Silva)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Seminário - A cidade e o negro no Brasil: Cidadania e Território (Diálogos com a Lei 10.639/2003)

A quem puder participar, vale a pena acompanhar esta discussão!!!

Recebi o convite Hoje, mas não custa divulgar.

O Grupo de Estudos Relações Raciais: Memória, Identidade e Imaginário da PUC-SP e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo realizam o seminário A cidade e o negro no Brasil: cidadania e território (Diálogos com a Lei 10.639/2003). O seminário, que tem início no dia 11/5, tem como objetivo ampliar a discussão sobre o cenário da população negra na sociedade brasileira. Clique aqui para ver a programação completa e os locais do evento. Mais informações: (11) 3670-8517.

(Clique no Titulo para baixar o cartaz da atividade)

Axé

domingo, 9 de maio de 2010

Museu Afro Brasil - Exposição no dia 13-05

Museu Afro Brasil abre no Dia da Abolição da Escravatura a exposição “Tempos de Escravidão, Tempos de Abolição: Iconografias e Textos”

Dia 13, quinta-feira, a programação especial inclui lançamentos dos livros "De Valentim a Valentim - a Escultura Brasileira - Séculos XVIII e XX" e "As Artes de Carybé - Las Artes de Carybé" e show com os baianos Virginia Rodrigues e Tiganá Santana

Abertura da exposição: Dia 13 de maio de 2010, às 19 horas

Classificação: Livre

Endereço: Av. Pedro Alvares Cabral, s/n. - Parque Ibirapuera - Portão 10

Funcionamento: terça a domingo, das 9 às 17 horas (permanência até 18h)

Estacionamento: Portão 3 - Zona Azul

Informações: (11) 5579-0593

Agendamento de grupos e visitas monitoradas: (11) 5579-0593 ou agendamento@ museuafrobrasil. com.br

A exposição, Tempos de Escravidão, Tempos de Abolição: Iconografias e Textos apresentará dois diferentes tempos, mostrando documentos históricos, fotografias de época, aquarelas, pinturas, publicações e esculturas de ícones negros abolicionistas. A curadoria é do artista plástico, Emanoel Araujo, Diretor Curador do Museu Afro Brasil. A data escolhida para a abertura da mostra é 13 de maio, dia de reflexão pelos 122 anos da Abolição da Escravatura. De 13 a 15 de maio uma programação especial será oferecida aos visitantes (vide quadro abaixo).

A exposição - Primeiro, um tempo não definido, da chegada dos escravos no Brasil e em outros países das Américas. Para mostrar as atrocidades desta instituição infame, através de narrativas sobre navios negreiros, que cortaram o Atlântico com a grande carga humana de mais de 6 milhões de africanos; sem contar aqueles que tiveram o mar como sepultura. São narrativas escritas, desenhadas e pintadas por viajantes, poetas e escritores, que traduziram o sofrimento em célebres poesias como “O Navio Negreiro” de Castro Alves, que também inspirou Cassiano Ricardo e o poeta americano Langston Hughes e, também “A Escravidão” de Joaquim Nabuco. Destaque para o Movimento Abolicionista de 1882 no Estado do Ceará, onde ocorreu a abolição seis anos antes de ser adotada em todo o Brasil. São Tempos da Escravidão. Depois, os Tempos da Abolição destacando grandes personagens da vida pública brasileira, envolvidos com o término da mais terrível exploração humana nas terras das Américas. O poeta Luiz Gama; o escritor, romancista e jornalista José do Patrocínio; o engenheiro André Rebouças; Antonio Bento, do Grupo Abolicionista “Os Caifazes” ; o poeta Castro Alves; o médico baiano, Luiz Anselmo da Fonseca, autor do livro “A Escravidão, o Clero e o Abolicionismo” (1887). Destaque para as mulheres nordestinas da Sociedade Abolicionista Feminina: Olegária Carneiro da Cunha, Maria Augusta Generoso Estrela e Carolina Ferraz.

De 13 a 15 de maio tem exposição inédita, lançamentos de livros, música e debate

Dia 13 de maio de 2010 (quinta-feira) :

19h00 - Abertura da Exposição “Tempos de Escravidão, Tempos de Abolição – Iconografias e Textos”.

- Lançamentos de Publicações:

Livro “De Valentim a Valentim, a escultura brasileira – Século XVIII ao XX” - (Co-edição Museu Afro Brasil e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo) –

As páginas retratam a megaexposição realizada no Museu Afro Brasil, em março de 2009, que recontou a história da escultura brasileira paralelamente a de escultores europeus, muitos dos quais se fixaram no Brasil, como os italianos, em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. O contexto da Academia Imperial de Belas Artes, a Escola Nacional de Belas Artes, as escolas voltadas para o ensino das artes e ofícios, os ateliers de artistas, a escultura destinada a embelezar praças e jardins, assim como os monumentos das efemérides e a grande produção de monumentos tumulares. O livro apresenta em 448 páginas, mais de 350 obras; Mestre Valentim, Chaves Pinheiro, Rodolfo Bernardelli, Nicolina Vaz de Assis, Celso Antonio, Ernesto de Fiori, Victor Brecheret, Galileo Emendabili, Francisco Brennand, Frans Krajcberg e Rubem Valentim são alguns deles. São imagens de produções pertencentes aos acervos do Museu Nacional de Belas Artes, do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro, do Museu Mariano Procópio de Minas Gerais e de colecionadores particulares de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. ''Em um extremo, temos Mestre Valentim, escultor e entalhador do rococó, responsável por obras em muitas das igrejas do Rio de Janeiro, como as da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Paula, e de outros templos religiosos que já não existem mais. Mestre Valentim foi também pioneiro na criação da escultura profana e arquiteto na construção do passeio público e de chafarizes no tempo do vice-rei Luiz de Vasconcelos. No outro extremo, o escultor baiano Rubem Valentim com seu trabalho geométrico inspirado nos símbolos da religião afro-brasileira'', explica Emanoel Araujo. ''Dois extremos formados por dois mestiços pioneiros que criaram obras inéditas, cada qual à sua época'', complementa. Tendo estes dois marcos como limites, o livro contempla o grande caminho da história da escultura brasileira.

Livro “As Artes de Carybé – Las Artes de Carybé” - (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Museu Afro Brasil e Instituto Carybé) – 296 páginas.

O livro se rende as maravilhosas obras do argentino, radicado no Brasil, Hector Julio Paride Bernabó, o inquieto e irreverente criador, Carybé. São fotos de pinturas, desenhos, esculturas, ilustrações e esboços que marcaram a arte brasileira do século XX e a trajetória deste artista que viveu parte de sua vida na cidade de São Salvador, Bahia. A arquitetura, o negro, as yalorixás, os orixás. A ele são creditadas as principais representações simbólicas e míticas do universo africano da Bahia, resultado de sua vivência e dedicação à terra que adotou. Dos expressivos murais construídos na técnica de concreto, com formas perdidas de isopor e madeira, como na fachada da Assembléia Legislativa de Salvador; no Mural da Sala de Atos do Memorial da América Latina, em São Paulo; e nas pinturas do “Navio Negreiro”, no hall do edifício Castro Alves; além do grande Mural dos Orixás, hoje exposto no Museu Afro-Brasileiro da Bahia. O livro registra a arte dos “muitos Carybés”, como afirma o Diretor-Curador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araujo, Organizador da obra. “Carybé não era chegado a qualquer coisa estanque. Ele foi um incorrigível defensor da figuração, um inquieto colunista; sua obra se alterna entre a pintura, o desenho e a escultura; de um quadro de cavalete a um mural de proporção monumental”, descreve Emanoel.

Revista “AFRO B” - Lançamento da Revista do Museu Afro Brasil – Pontão de Cultura

20h00 - Show de Tiganá Santana e Virgínia Rodrigues

Os baianos dividem o palco num show que reverencia os ritmos brasileiros e africanos. O cantor Tiganá é um dos raros brasileiros que compõem em dialetos quicongo, quibondo e iorubá. Ele explora o universo ancestral banto e dialoga com clássicos da MPB. Sua conterrânea, Virginia Rodrigues, tem nele um de seus compositores favoritos. Relevada em 1997 por Caetano Veloso, durante um ensaio do Bando de Teatro Olodum, a mezzo-soprano e ex-manicure iniciou carreira cantando em coros de igrejas. No repertório ela inclui canções de Djavan, Gilberto Gil, Caetano Veloso e de blocos afros de Salvador, como Ilê Ayê e Alaketu.

Dia 15 de maio de 2010 (sábado):

Das 11h00 as 14h00 - Comemoração dos cinco anos da Biblioteca “Carolina Maria de Jesus” do Museu Afro Brasil - No mês em que a Biblioteca “Carolina Maria de Jesus” comemora os cinco anos de sua criação e instalação no Museu Afro Brasil, nada mais justo que a comemoração gire em torno do nome de Carolina Maria de Jesus, a catadora de papel, que viveu na favela do Canindé, na cidade de São Paulo, e que se transformou em escritora, a partir da publicação, em 1960, do livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada”. Para marcar a data acontece o “Viva, Carolina Viva!”, um debate que discutirá a participação da mulher negra no mercado literário brasileiro.

11h00 as 11h15 – Abertura – Romilda Silva, bibliotecária do Museu Afro Brasil;

11h15 as 11h30 – Introdução com a Mediadora – Profª Drª. Lígia Ferreira;

11h30 as 12h00 – Painel – Produção literária de escritoras afrodescendentes – Oswaldo de Camargo, escritor, pesquisador, jornalista e músico;

12h00 as 12h30 – Depoimentos – Vera Eunice, filha da escritora homenageada e de Audálio Dantas, jornalista;

12h30 as 13h00 – Painel – Produção de Carolina Maria de Jesus – Jackeline Romio

13h00 as 13h30 – Participação do público e considerações da mediadora; sorteio de livros “O diário de Bitita” de Carolina Maria de Jesus

13h30 as 14h00 – Café de encerramento e visita ao Núcleo de História e Memória do Museu Afro Brasil

Sobre o Museu Afro Brasil

O Museu Afro Brasil - Organização Social de Cultura, vinculado à Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, é um espaço de preservação e celebração da cultura, memória e da história do Brasil na perspectiva negro africana, assim como na difusão das artes clássicas e contemporâneas, populares e eruditas, nacionais e internacionais.

Localizado no Parque Ibirapuera, São Paulo, foi inaugurado em 23 de outubro de 2004 e possui um acervo de mais de cinco mil obras. Parte das obras, cerca de duas mil, foram doadas pelo artista plástico e curador Emanoel Araujo, idealizador e atual Diretor-Curador do Museu. A biblioteca, cujo nome homenageia a escritora "Carolina Maria de Jesus", possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para a coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença negra africana nas artes, na vida cotidiana, na religiosidade e nas instituições sociais são temas presentes.

O Museu Afro Brasil mantém um sistema de visitação gratuita para todas as exposições e atividades que oferece; um Núcleo de Educação com profissionais que recebem grupos pré-agendados de instituições diversas, além de escolas públicas e particulares. Através do Núcleo de Educação também mantém o Programa "Singular Plural: Educação Inclusiva e Acessibilidade", atendendo exclusivamente pessoas com necessidades especiais e deficiências, promovendo a interação deste público com as atividades oferecidas.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sugestão pra assistir (4): Quanto Vale ou é Por Quilo? (2005)

A sugestão desta noite é o filme de Sergio Bianchi. Uma ótima obra para ilustrar varias e antigas situações principalmente de discriminação (seja racial ou social), das quais hoje acabam passando batido sobre nossos olhos.
Tendo em vista a enxurrada de propaganda que somos expostos diariamente. O filme estimula um outro olhar sob toda esta onda das organizações sociais, empresas e atores ligados a governos que estimulam as praticas "solidarias" ou de "responsabilidade social", ao tema mais antigo de nossa sociedade a questão da desigualdade social. Principalmente cutuca aqueles que fazem questão de desresponsabilizar o Estado e depois transferir todo o problema para comunidade, mas quem acaba saindo no lucro é o setor privado, seja empresa, seja organização social.

Com varias sacadas nas narrativas principalmente elucidando velhos discursos que voltam a aparecer principalmente neste ano eleitoral. (Reparem na parte quando o ator fala na importancia da construção dos presídios)

Sinopse pesquisada sobre o filme:
"Quanto Vale ou é Por Quilo? desenha um painel de duas épocas aparentemente distintas, mas, no fundo, semelhantes na manutenção de uma perversa dinâmica sócio-econômica, embalada pela corrupção impune, pela violência e pelas enormes diferenças sociais.
No século XVIII, época da escravidão explícita, os capitães do mato caçavam negros para vendê-los aos senhores de terra com um único objetivo: o lucro.
Nos dias atuais, o chamado Terceiro Setor explora a miséria, preenchendo a ausência do Estado em atividades assistenciais, que na verdade também são fontes de muito lucro. Com humor afinado e um elenco poucas vezes reunido pelo cinema nacional, Quanto Vale ou é Por Quilo? mostra que o tempo passa e nada muda. O Brasil é um paíse em permanente crise de valores."

ficha técnica:

  • título original:Quanto Vale ou é por Quilo?
  • gênero:Drama
  • duração:01 hs 44 min
  • ano de lançamento:2005
  • site oficial:http://www.quantovaleoueporquilo.com.br
  • estúdio:Agravo Produções Cinematográficas S/C Ltda.
  • distribuidora:Riofilme
  • direção: Sérgio Bianchi
  • roteiro:Sérgio Bianchi, Eduardo Benaim e Newton Canitto, baseado no conto "Pai Contra Mãe", de Machado de Assis
  • produção:Patrick Leblanc e Luís Alberto Pereira
  • música:
  • fotografia:Marcelo Copanni
  • direção de arte:Renata Tessari
  • figurino:Carol Lee, David Parizotti e Marisa Guimarães
  • edição:Paulo Sacramento
Enfim o filme faz um admirável contraponto. Um filme para todas classes sociais!!!